
A
tarefa de ensinar e aprender exige muito mais que a simples profissão de educador,
pois é necessário se perpetuar no que conhecemos abstratamente como amor, uma
vez que, os variados tipos de preconceitos, a desestrutura familiar, a condição
social e os aspectos psicológicos permanecem ativamente no mundo em que
vivemos.
Em
se tratando disso, não é uma tarefa fácil para o professor conseguir concretamente
incentivar os estudantes sobre a importância do ato de estudar e que por muitas
vezes, o mesmo não é estimulado. Dando seguimento
a essa ideia, em primeiro plano a burocracia rígida e peculiar pela direção
escolar são fatores que contribuem para que o ensino seja mecanizado e a parti
disso, o professor acaba se desestimulando.
Já
pelo outro lado, estudantes que vivem a realidade do abandono em variados
aspectos buscam uma saída nas ruas, como o uso de drogas e gangues evidenciado no
filme.
Daí,
nada melhor para quebrar esses paradigmas utilizando metodologias diferenciadas
na sala de aula para conhecer mais de perto a realidade de cada um e assim
criar estratégias eficientes. Este é um trabalho árduo que exige muita paciência
e acima de tudo o amor para ensinar, pois, hoje em dia, não é fácil aturar uma
sala de aula com as mazelas existentes na sociedade.
Sendo
assim, o filme é uma porta para estimular os novos e velhos professores a lhe
dar com as diversidades e problemáticas encontradas na sala de aula. Neste caso,
a protagonista do filme, a professora Erin Gruwell ainda representa uma das
poucas docentes espalhadas por aí nesse imenso Brasil.
Para
encerrar, fica claro que apesar da tarefa difícil do professor, existe uma
grande possibilidade de reinventar uma pedagogia de ensino que estimule a despertar
tanto, a consciência crítica do aluno quanto, o estimulo dos professores.
Vicente
Andrade
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