No último domingo (16), milhares de pessoas saíram em
diversos estados do país para pedir o impeachment da Presidenta Dilma. O pedido
e a manifestação é decorrente aos processos de investigação de corrupção e
também pela reprovação da população ao governo.
Até aí está tudo bem, a questão é quem vai ficar com o cargo
depois, o que virá? Somando a isso, o que preocupa é encontrar pessoas pedindo
intervenção militar. A ideia é tamanha absurda que evidencia a crueldade
humana.
Avançar na ideia de intervenção militar é uma falta de
responsabilidade e desconhecimento da história brasileira. Viver uma ditadura
militar agora é uma regressão sem valor.
Humanização da
política
Luiz Gonzaga já dizia
“quem tá fora quer entrar, quem tá dentro não sai”. Veementemente isso é o que
está acontecendo no Brasil. Todos com sede de poder e benefício próprio e por
outro lado, utilizam todos os artifícios para ludibriar a mente das pessoas.
As políticas públicas
aplicadas de assistencialismo e formação de curral eleitoral acontece em todas
as esferas da política federal, estadual e municipal. Os representantes eleitos
pelo povo não tem interesse de promover uma política de igualdade e
democrática.
A nossa realidade é o reflexo de tantos interesses próprios que
acabam prejudicando a maioria.
Empresários e políticos
unidos não irão satisfazer as necessidades do povo, dos pobres e humildes, isso
porque, a única intenção deles é o poder simbólico e o dinheiro. Querem ficar
ricos de um dia para o outro sem trabalhar e tudo isto sustentado por todos
nós.
O que precisa acontecer
para melhorar este cenário é humanizar a política e gerir com maior
responsabilidade o dinheiro público.
Vicente Andrade
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