A mata ciliar é a vegetação das margens dos rios, lagos, córregos,
nascente, etc. Recebe esse nome porque assim como os cílios tem função de
proteger os olhos, a mata ciliar tem a função de proteger o corpo hídrico que
margeia.
Sem a mata ciliar os corpos hídricos ficam
expostos e perdem a capacidade de reter/filtrar resíduos de agroquímicos. A mata ciliar evita a
poluição dos cursos d’água, protege contra o assoreamento dos rios e enchentes.
Além disso, contribui com a formação de corredores para a biodiversidade.
A biodiversidade dos rios e
áreas ciliares funciona como fonte de propágulos e sementes sendo um importante
banco genético para conservar o solo, auxiliar no controle biológico das
pragas, equilibrar o clima, melhorar a qualidade do ar, água e solo. Também
mantem a harmonia da paisagem e melhora a qualidade de vida. Contudo isso, de
forma geral, as matas são responsáveis pela retenção de água no solo, sendo
fundamentais para manutenção dos lençóis freáticos que alimentam rios, lagos,
nascentes e demais corpos hídricos.
Por causa
de sua importância a mata ciliar é considerada pelo Código Florestal como "área de
preservação permanente" (APP), devendo-se respeitar uma extensão
específica de acordo com a largura dos rios, córregos, lagos, represas e
nascentes.
Desse
modo, toda a vegetação natural presente ao longo das margens dos rios, e ao
redor de nascentes e de reservatórios, deve ser preservada e no caso de já
estarem degradadas devem ser recuperadas.
Quem (pessoa física ou jurídica) que
não respeitar o disposto na lei, além de prejudicar o meio ambiente, corre o
risco de receber multas, não conseguir empréstimos bancários e outros
incentivos fiscais, bem como ter obras embargadas e outras medidas
administrativas.
Jaline Rodrigues Ribeiro
Consultora Ambiental (Bióloga –
Especialista e Mestre)
(73 9966 0468)
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