A vida não é fácil para ninguém e é necessário muita luta para não se
entregar ao leu, pois, existem sonhos e trilhos para serem construídos.
Foi por acaso que escutei o som da banda Kumiera do ipiauense e músico
conhecido como Deivid da Hora.
Deivid nasceu em Ipiaú e buscou o caminho da arte para ser feliz e viver
a vida, aos trancos e barrancos tem trilhado seu próprio sucesso.
Em entrevista ao blog Vicente Andrade ele contou como está a trajetória da
banda e como iniciou a vida musical.
Assim sendo, Deivid passou por diversas cidades em busca do sonho e
depois de quatro anos morando no Espirito Santo resolveu retomar a banda que
estava parada.
VA: Como iniciou a banda?
DH: A banda surgiu da união de um
projeto meu com outro projeto do primeiro baixista Guto e do primeiro
guitarrista Bruno. Eles tinham um projeto musical que tocava de tudo no mundo
alternativo musical. Na época tinha acabado de lançar uma demo com minha
primeira banda de rap( Comuna ). E foi
ai que recebi o convite dos caras para fazer vocal no projeto deles, e dessa
união surgiu a Kumiera.
VA: Como foi a trajetória da banda em Ipiaú?
DH: Na primeira fase da banda foram muitas vitórias, ganhamos em
primeiro lugar num concurso de bandas regional que foi promovido pelo colégio
Academus. O nosso prêmio foi a gravação
de uma demo, conseguimos divulgar bastante nosso trabalho e tocamos em diversos
lugares.
VA: A banda chegou a acabar?
DH: Pois é, tive que sair de Ipiaú para buscar novos horizontes e nesse
tempo a banda passou 4 anos parada. Daí decidi retomar o projeto, foi uma
decisão difícil, porque todos os integrantes não podiam "abraçar" o
retorno da banda, os tempos eram outros e cada um já tinha outro objetivo de
vida, então tive que começar do zero, e sozinho. (risos).
VA: Quais foram as dificuldades?
DH: uma das maiores dificuldades foram recomeçar a banda e não poder. A
de você não viver a missão da sua alma, uma sensação muito triste. Mas hoje depois
que retomei na raça o projeto, não consigo enxergar nenhuma dificuldade que me
deixa triste, porque agora eu já vivo a minha música e sei que irei superar qualquer
obstáculo. A Kumiera é uma casa de cupins que invade sem precedentes.
VA: E agora em São Paulo como estão os planos?
DH: Nessa fase da Kumiera agora as vitórias também são muitas, estamos
gravando o nosso álbum em um estúdio de altíssimo nível, com acompanhamento de
uma equipe de profissionais de qualidade. O estúdio possui quatro gramy latinos por
trabalhos executados. Contamos também com a participação do Edy, um dos
integrantes da banda Mato Seco, em uma de nossas músicas que está para ser
lançada e o apoio de muitos músicos de qualidade, prontos para somar na
caminhada.
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