
Caro leitor, convido a você para fazer uma reflexão sobre a
vida política ipiauense. Estamos em ano eleitoral e por isso se torna
importante observar, criticamente, as atitudes e discursos dos candidatos a
vereador e a prefeito.
É valido afirmar que existem muitos candidatos andando pelas
ruas pedindo votos. Cada um com o discurso e boa vontade política para resolver
os problemas da nossa comunidade.
A questão é: Como irão resolver e quais passos são necessários
para eximir as mazelas do nosso município? Essas perguntas são necessárias para
fazer a cada candidato e daí analisar as respostas oferecidas.
O que acontece é que já se passaram anos e anos e ainda continua
a mesma coisa de doação de cestas básicas, da formação do curral eleitoral e da
quebra de braço de grupos políticos. Esses aspectos das mesmices são os atrasos
da evolução política e também é uma contribuição da segregação do povo aos direitos
que lhes são reservados.
Na maioria dos discursos, só ouço os julgamentos que
demonstram apenas o “erro do outro” e no entanto, não apresentam alternativa
para sanar os nossos problemas sociais.
Nesse tocante é preciso ficar atento e analisar as
conjunturas, os propósitos e o dinamismo da política ipiauense.
É necessário pensar num plano coletivo com a perspectiva de
geração de emprego e renda. Além disso é primordial buscar formas de tornar
nosso município independente.
O continuísmo
O velho continuísmo do assistencialismo e favoritismo são
impasses que precisam ser quebrados. Esses métodos servem apenas para tapar o
sol com a peneira e abafar os problemas sociais do nosso município.
A política ipiauense é uma corda elástica de várias pontas que
está sendo esticada por diversos grupos que disputam o poder. E assim, enquanto
isso acontece, o povo fica a ver navios a espera de uma canoa salvadora.
Acorda, Ipiaú!
Vicente Andrade
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