Antes de iniciar este texto
quero deixar claro que o blog Vicente Andrade não é “lulista, “Dilmista”,
“Temista” ou qualquer seguimento que acompanhe coisas parecidas com os “istas”.
Também é importante ressaltar que
a razão deste artigo não é para aqueles seres humanos que pensam apenas no
próprio umbigo e vivem cegamente com viseiras nos olhos, protegendo uma sigla
ou pessoa, tapando a visão para a autocritica se enganando com discursos desgastados
e sem coerência de exatidão, principalmente, social.
Pelo contrário, a ideia é
promover o debate e abrir portas para novos rumos.
Vamos ao que interessa. O
Brasil vive num momento crítico em todos os setores, uma desorganização
estrutural e até mesmo humana. Em pleno século dos avanços tecnológicos e da
ciência ainda vivemos com requintes de barbárie.
Posso citar algumas como: Índice
de violência aumentando, o acesso precário a saúde, a educação como privilégio
para poucos e o descaso com o ensino público e com o meio ambiente. São alguns
exemplos.
Não posso também ser tão
critico e dizer que está tudo ruim, não é verdade, muitas coisas melhoraram,
por outro lado, não foi o suficiente para tirar a classe desfavorecida da
inércia. As mudanças foram apenas nas
estatísticas. O Brasil é o país dos números onde a realidade ainda é injusta e
dura para a maioria dos brasileiros.
As contribuições sociais
estacionaram servindo apenas para propaganda eleitoreira e servindo como um
pedaço de “compra de votos”. O que era para durar poucos anos está condicionado
até hoje. A bolsa família foi um grande projeto, realmente matou a fome de muitas
pessoas, mas, por outro lado, não serviu para preparar os beneficiados para o
trabalho e para almejar uma perspectiva de mudança social significativa.
E ainda sim, o que era para
servir ao povo, em alguns casos, se transformou em irregularidades.
Outro ponto que pode ser
destacado foi o acesso às universidades, sem sombra de dúvida, muita gente
conseguiu adentrar a um curso superior pelas cotas e financiamento público.
Por outro lado, o benefício não
justifica o sucateamento das escolas de base e tão pouco a desvalorização dos
professores. Veja quanto um professor recebe e quais são
as condições físicas e estruturais em que as escolas se encontram.
Para completar, ainda tem
muitos graduados que estão inadimplentes, ou seja, com a corda no pescoço para
pagar o financiamento estudantil. Apenas formar pessoas não é o suficiente. O
mercado de trabalho e a vida não são tão justos, principalmente para os mais
desfavorecidos.
A questão principal é analisar
onde é gasto o dinheiro público, tanto no macro, quanto no micro.
Os Gastos exorbitantes com
obras não realizadas e mal feitas. Um exemplo próximo foi à transposição do Rio
São Francisco, com a copa do mundo e as olimpíadas. E o Brasil levou o quê? Fumo!
Desculpe a expressão.
E assim caminha o Brasil com
seria desigualdade social e o famoso faz de conta.
Está tão assim que estamos
prestes a perder direitos já conquistados, caso a PEC 241 seja aprovada. Proveniente
disto, estamos correndo riscos seriamente de entrar numa guerra civil.
E quem vai para as ruas se
digladiarem?
O “povo” e os militares!
Estudantes, pais e mães de famílias para lutarem entre si.
Enquanto isso, os profissionais
políticos assistem pela TV a nossa briga engolindo a própria mediocridade e
sorrindo para nós.
Enquanto os políticos tiverem
privilégios mais que o povo, a corrupção sempre existirá acompanhada de
injustiças sociais. Triste realidade brasileira. E que essa tristeza sirva de
exemplos para um futuro promissor.
Acorda, Brasil!
Acorda, Brasil!
Vicente Andrade
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