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foto ilustração. |
Muitas pessoas sonham em ter um
curso de graduação e fazem de tudo para adentrar numa faculdade para obter um diploma
de nível superior. O pensamento que engendra
que para ser alguém na vida tem que estudar e para conseguir um bom emprego
precisa ter estudos é bastante veemente.
O programa do financiamento estudantil
(Fies), do Governo Federal, abriu as portas para democratizar o acesso ao ensino
superior e para isso criou parcerias com universidades particulares. Em 2014,
ano de maior impacto do programa, chegou a firmar 732 mil contratos.
A condição é que após a formação acadêmica, o estudante
teria a responsabilidade de pagar o financiamento um ano e meio depois formado.
Situação
complicada
Ao todo foram investidos cerca
de 55 bilhões no período entre 2010 e 2016. O que o governo não esperava era o tamanho da inadimplência
de 53% do total de 526,2 mil contratos firmados.
Alguns especialistas apontam
que a crise econômica e o aumento do desemprego foram alguns dos fatores que
elucidaram o fenômeno dos atrasos. Além disso, as universidades particulares
aumentaram os preços das mensalidades contribuindo mais ainda para agravar a
situação.
Outro problema causado pela inadimplência
foi o corte de investimentos no fies e o
encolhimento das vagas. No ano passado (2016) apenas 193 mil pessoas foram
beneficiadas.
O Tribunal de Contas da União (TCU)
avaliou que a ausência de estudos sobre o ato da inadimplência e na formulação
dos fies foi uma das falhas do programa de financiamento estudantil.
Enquanto isso, as escolas
públicas estão sendo sucateadas e a desvalorização dos professores é constante.
Vicente Andrade
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