Esau Neto: Presidente da CDL de Ipiaú |
O programa Bote Fé!
Jornalismo a Favor da cidadania! Dessa última quinta-feira (2), entrevistou o
presidente da Câmara de Dirigentes lojistas de Ipiaú (CDL), Esau Neto.
Durante
a entrevista foi abordado os motivos que geraram a crise econômica da cidade de
Ipiaú e região.
Nos últimos três anos foi perceptível
que alguns comércios fecharam as portas, demitiram pessoas e com isso, os que permaneceram,
tiveram que se adaptar com a realidade para continuar respirando no mercado.
Uns dos pontos que afetaram
a economia da região foram às demissões em massa provocadas pelo fechamento da
Mirabela. Com o acontecimento, centenas de pessoas perderam seus postos de
trabalho e em consequência disso, foi gerado um impacto econômico na região.
De acordo com Esau, o
impacto maior só foi sentindo a partir de agosto do ano passado, mês em que foi
pago a última parcela do seguro-desemprego para os demitidos.
O
comercio de Ipiaú
“O comércio estava preparado
para atender a demanda do público. Com a queda da Mirabela, os lojistas tiveram
que readaptar com a crise. Em consequência disso, o comércio também não teve
saída e demitiram funcionários. Ao todo foram mais de mil e seiscentos desempregados”
frisou Esau.
É de fácil observação que o aumento de desempregado causa a redução da circulação de dinheiro na cidade, ou seja, a economia é afetada gerando uma queda e consequentemente
agravando a crise.
A
vida do campo
As cidades da nossa região
são praticamente agrícolas e muitas pessoas dependem do cacau, gado e leite
para sobreviver. Com a questão da seca à queda da produção de
leite, gado e cacau foram agravantes para a economia.
De acordo com Esau, as
pessoas do campo também foram prejudicadas com a diminuição da produção. Essa
mazela foi outro fator que fez com que a crise se estabelecesse, uma vez que, a
produção do campo é um dos elementos principais para gerar economia para a
cidade.
Perspectiva
Esau ainda ressaltou que “as
pessoas estão preocupadas e cautelosas buscando entender como funciona o seu
comércio com a perda de receitas. E daí, adequar os custos com a receita que
existe hoje, pagando os compromissos em dias e sobrevivendo”.
Esau também ressaltou que está “torcendo para
que as estruturas Municipais, Estaduais e Federais venham trazer uma solidez
para contribuir com a geração de emprego e renda para a cidade. Esperamos
também que a prefeitura volte a comprar em nosso município para gerar renda. Estamos todos esperançosos
e que este ano seja de equilíbrio para o comércio assim como para todos”.
Vicente Andrade
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