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Estudantes da rede municipal participando do evento |
Historicamente o povo negro foi escravizado e ainda sofre os
resquícios dessa escravidão imposta por um sistema que enriqueceu
injustamente. Matando, derramando sangue
e aprisionado humanos com as correntes e os amedrontando com o poder bélico.
São anos que nunca serão esquecidos e a luta por justiça se transforma na
resistência de continuar vivendo combatendo os preconceitos e as diferenças.
Um pouco da consciência é saber que o sangue africano corre
nas veias de todos nós e culturalmente possui uma forte influência em nossos
costumes. Poderia escrever milhares de textos, palavras e sentimentos para
pontuar, mas basta anunciar e denunciar para saber que o mundo tem uma divida
enorme com o povo que foi e ainda é massacrado a todo os instantes, nos
centros, nos bairros, vielas e avenidas das cidades e grandes centros deste
mundo.
Resistir para continuar reafirmando a existência! E foi assim
que pude compreender um pouco do Movimento Negro realizado, nos dias 21 e 22 de
novembro, no Campus XXI da UNEB, em Ipiaú. A Fé é uma expressão fantástica que
nasce dentro de cada um de nós e quando juntas são fortalecidas com os punhos e
as mãos dadas em prol de uma luta coletiva.
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realização de oficinas |
E diante de tantas limitações e correrias, o evento foi de uma
magnitude expressiva. Além dos depoimentos verdadeiros, experiências e
conhecimentos, também foram realizadas as oficinas.
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Mesa temática sobre o espaço da mulher negra na sociedade com a estudante de Turismo Benedicta Penti e a publicitária Carolina Magalhães Mesa temática: O lugar da mulher negra na sociedade assista o vídeo |
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Desfile |
É preciso sentir a dor e a necessidade do outro para entender
a importância da consciência para continuar lutando. Por que resistir é preciso!
Bote Fé!
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Para encerrar a noite: Apresentação musical com Zé de Assis |
Mesa temática: O lugar da mulher negra na sociedade
Mesa temática sobre politicas públicas para o negro + hip hop + reggae e dança, confira os links:
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